O próximo secretário-geral da ONU deve ser uma mulher. É essa a opinião do atual líder das Nações Unidas, Ban Ki-moon.
“Temos muitas líderes distintas em vários governos, organizações ou comunidades empresariais, políticas e culturais, e até em vários aspetos da nossa vida. Não há razão para não estarem na ONU”, afirmou o sul-coreano, citado pelo Guardian.
Para o secretário-geral, chegou “a altura certa” para se ter uma mulher a liderar a organização, depois ter havido oito homens no comando da ONU. Ainda assim, não quis avançar com nomes concretos.
A decisão, porém, não cabe a Ban Ki-moon, mas sim aos 15 membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Atualmente há 11 candidatos ao lugar de Ban Ki-moon, cinco dos quais são mulheres: a diretora da UNESCO, a búlgara Irina Bokova; a ministra dos Negócios Estrangeiros argentina Susana Malcorra; Helen Clark, ex-primeira-ministra da Nova Zelândia; Christiana Figueres, costa-riquenha e secretária executiva da Convenção das Nações Unidas Para As Alterações Climáticas; e Natalia Gherman, primeira-ministra da Moldávia.
Recorde-se que entre os candidatos está também o antigo primeiro-ministro português, António Guterres, que até ao momento foi o candidato com melhor votação.