O atleta da Etiópia cruzou os braços quando estava a cruzar a linha de meta em sinal de apoio ao movimento de oposição aos governantes da Etiópia. O gesto foi explicado pelo próprio atleta que agora teme pela sua vida quando regressar ao seu país.
“É um sinal de apoio aos manifestantes do meu país que foram mortos pelo governo. Eles faziam o mesmo sinal. Queria mostrar que não estou de acordo com o que está a acontecer. Tenho amigos e familiares presos. O governo está a matar o meu povo, os Oromos, que não tem recursos”, começou por explicar.
“Talvez seja morto quando chegar, ou então preso. Também posso ser detido no aeroporto ou forçado a mudar de país”, termina.