Miller chegou ao Rio de Janeiro com o melhor tempo de 2016 e com o estatuto de vice-campeã do mundo, no ano passado, atrás de Felix.
A velocista das Bahamas não quis repetir a história – num pódio que ficou composto pelas mesmas atletas dos Mundiais de 2015 – com o bronze a pertencer à jamaicana Shericka Jackson e utilizou uma técnica, no mínimo, surpreendente.
A atleta explicou que não tinha outra opção tal era o cansaço e o peso que sentia nas pernas.
“Parti para a corrida com uma estratégia delineada com os meus treinadores e estava tudo a correr bem mas nos últimos 40 metros as minhas pernas ficaram pesadas. Deixei de sentir, perdi o controlo das pernas e entretanto comecei a cair. Eu via a linha e sabia que só tinha de chegar lá, inclinei-me na sua direção, perdi o equilíbrio e caí em cima da linha. Estou satisfeita por ter chegado à meta e por ter conseguido fazê-lo em primeiro”, contou.
O mergulho valeu-lhe o ouro por apenas sete centésimos de segundo em relação à norte-americana Allyson Felix.