Perante a recusa do BCE em aceitar para a CGD oito gestores com funções noutros grupos, o governo quer alterar a legislação portuguesa para alargar o espetro de cargos acumuláveis. Mas esta intenção é vista com desagrado à esquerda, com PCP e Bloco de Esquerda a posicionarem-se contra alterações que aumentem as possibilidades de acumular cargos.
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, disse este fim de semana que “não resulta” fazer um “remendo legislativo” para contornar a recusa dos administradores não executivos da CGD, adiantando que os comunistas não vão apoiar o PS nessa medida.
Catarina Martins, coordenadora do BE, manifestou-se também contra eventuais alterações à lei. “O quadro político em que vivemos é diferente. É mais exigente, por escolha de quem votou em outubro. E nas circunstâncias em que vivemos hoje, ninguém compreenderia nenhuma legislação feita para permitir que A ou B fosse administrador de um banco ou legislação que permitisse maior acumulação de cargos”, afirmou, considerando que o país já tem administradores que cheguem.
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