Manias que a ciência explica. A dieta iô iô

Os cientistas já associaram mais de uma dezena genes à predisposição para a obesidade mas a busca do “gene da gordura” tem-se revelado traiçoeira. 

Variações nos genes FTO, de que já falamos por estar ligado ao apetite insaciável por fast food, e no gene IRX3, que controla metabolismo e apetite, parecem ser as mais promissoras, mas até à data ainda não foi possível desenvolver uma cura para o excesso de peso que não comer menos e gastar mais energia fazendo exercício.

Ainda assim, alguns autores começam a sugerir que conhecer o perfil genético é o melhor caminho para perceber que tipo de dieta será mais eficaz. Pessoas com variações genéticas que as levam a procurar mais doces devem ter isso em conta, tal como pessoas que demoram mais tempo a sentir-se saciadas ou têm um metabolismo lento, tudo aspetos que parecem ter uma componente genética envolvida.

Beber água é uma das estratégias que mais tem sido ligado a aceleração do metabolismo. Beber 500 ml de água (a ideia de que precisa de ser gelada é mito) parece aumentar o gasto de energia em repouso até 30% num período de 40 minutos após ingestão.

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