Tudo começou com a feniltiocarbamida, composto presente em vegetais das famílias crucierae ou brassicaceae. Os investigadores descobriram que a capacidade de sentir o sabor amargo associado a este composto resulta de uma variação no gene TAS2R38.
Nos últimos anos, dividiram as pessoas em três categorias: as que não são capazes de sentir o sabor, as que o sentem normalmente e as que o sentem de forma exacerbada (chamados super-tasters), o que explica os casos de verdadeiro amor e ódio com vegetais como couves de Bruxelas ou rúcula.
No campo dos vegetais, há outro dado curioso. Uma equipa de Filadélfia explicou em 2013 o fenómeno que move as legiões que detestam coentros porque lhes sabem a sabão.
Depois de analisarem dados de 30 mil pessoas, os cientistas descobriram que existem duas variações genéticas que estarão ligadas a recetores do olfato responsáveis pela experiência negativa.
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