Os cientistas estudaram 370 habitantes de Puglia, em Itália, e 843 residentes de seis localidades na zona de Veneza. Descobriram que uma variação do gene PDSS2 está ligada a beber em média menos uma chávena de café por dia, o que sugere que este gene tem um papel importante na regulação da ingestão.
A suspeita dos investigadores é que esta secção do ADN será responsável pela forma como a cafeína, que se sabe ter um papel aditivo, é metabolizada no organismo, o que leva os portadores da variante a precisar menos café do que os que não têm a alteração.
O interesse dos investigadores na matéria tem a ver com o facto de a ingestão de café já ter revelado um papel protetor em alguns tipos de cancros, doenças cardiovasculares e doenças neurodegenerativa. Perceber o que leva ao consumo de café pode vir a ser útil em futuras terapias ou mesmo de prevenção.
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