Os cientistas têm mostrado sensibilidade para com o problema, já que muitas doenças tropicais como dengue são transmitidas por insetos e perceber o que os repele pode ter um papel na prevenção.
Nos anos 70 percebeu-se que algumas espécies parecem ser atraídas por sangue do tipo 0. Outros estudos sugeriram entretanto que ter o sangue mais adocicado, por exemplo após grande ingestão de álcool, aumenta o risco de ser picado. Não encaixa no perfil? Aqui podem entrar os genes.
Em 2015, uma equipa da Faculdade de Higiene e Medicina Tropical de Londres concluiu que parece haver uma base genética para ter um odor corporal mais ou menos atrativo de mosquitos.
O estudo envolveu 18 pares de gémeos idênticos e 19 pares não idênticos e concluiu que a atractibilidade parece ser tão hereditária como a altura ou o QI.
Falta saber se isso se deve há presença ou ausência de químicos atrativos ou repelentes e quais os genes envolvidos.
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