Em 2015, uma equipa de investigadores reviu 23 estudos que ligavam o gene ANK11 ao tabagismo e concluiu que um terço dos fumadores caucasianos parece ter uma variação deste gene que torna mais difícil deixar de fumar.
O problema parece estar num segmento deste gene, responsável pela libertação de dopamina, que influencia um outro gene cuja função é reconhecer a quantidade de dopamina disponível.
Difícil não deve significar impossível pois não faltam alertas da ciência sobre os malefícios do tabaco. O mais recente surgiu em junho: a cada 15 cigarros há uma nova mutação genética no nosso organismo, que pode contribuir para o aparecimento de doenças como cancro.
Investigadores britânicos estudaram o genoma de doentes com cancro do pulmão e identificaram mais de 23 mil mutações que poderão ser causadas pelo tabaco.
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