O fim das lâmpadas de halogéneo é uma medida que agrada às associações ambientalistas para as quais este é um importante passo para reduzir a fatura energética.
A data foi definida pela Comissão Europeia, em 2009, para terminar com a comercialização das lâmpadas de halogéneo direcionais de tensão de rede na Europa.
“Foram assim dados à indústria sete anos de preparação para eliminar gradualmente a utilização de lâmpadas de halogéneo em domicílios e esgotar os 'stocks' existentes”, apontou a associação ambientalista Zero, em comunicado.
Segundo a Zero, estas são lâmpadas usadas sobretudo em tetos falsos ou em acessórios de casa de banho, por exemplo, tendo habitualmente uma eficiência energética com classificação D.
Razão pela qual, a Zero lembra que existe já uma “enorme oferta de soluções alternativas”, lâmpadas LED, com classificação A, “com muito menor consumo de eletricidade, maior durabilidade e com diferentes cores de luz de acordo com a potência do consumidor”.
Para a associação ambientalista Quercus, “este é um importante passo para reduzir a fatura energética das famílias portuguesas” e aproveita para apelar aos retalhistas que informem devidamente os consumidores.
Isto porque os retalhistas só podem vender, a partir de hoje, as lâmpadas de halogéneo que tenham em 'stock'.