O atual provedor foi convidado pelo governo da coligação PSD-CDS em agosto de 2011, na altura era vereador na Câmara Municipal de Lisboa, substituindo assim o socialista Rui Cunha, que foi secretário de Estado da Inserção Social no Governo de António Guterres.
Em 2014, Passos Coelho e o ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares convidaram-no a manter-se no cargo, cujo mandato é de três anos.
Santana Lopes aceitou e durante estes cinco anos reiterou sempre o gosto pelo que fazia, embora a história prove que tem sido desafiante, com o sucesso dos jogos, tutelados pela Santa Casa, a instituição, com 518 anos, é alvo de um grande escrutínio.
João Seabra, pároco da Igreja da Encarnação e membro do conselho institucional da Santa Casa, escreve esta quarta-feira, no Diário de Notícias que Santana Lopes “tem tido a sabedoria de, no estrito respeito pelos princípios da liberdade religiosa que governa a sociedade portuguesa, encontrar na matriz histórica da SCML as inspirações e agendas para uma intervenção social mais humana e mais próxima dos que mais precisam”.