João Maia é um dos fotógrafos destacados para as Paralimpíadas que se realizam no Rio de Janeiro, mas tem uma exceção: é cego. A audição e a tecnologia são os seus maiores aliados. “Fotografia é sensibilidade”, afirma o brasileiro.
O fotógrafo ficou cego em 2004, aos 28 anos, devido a uma uveíte bilateral, inflamação da úvea, a camada média do globo ocular. Não vê do olho direito e do esquerdo só consegue percecionar vultos coloridos, conta o portal brasileiro G1.
João Maia, que começou a fotografar quatro anos antes de cegar, usa uma câmara profissional conectada a um telemóvel com comandos de voz aliada à audição.
“As pessoas perguntam-me se faz diferença fotografar com uma câmara ou com um telemóvel. Mas o que faz diferença é o que está por trás do equipamento, como você compõe a foto, como imagina a foto. Tudo isso passa pela minha cabeça”, explica João Maia ao G1.