A capacidade de financiamento da economia portuguesa (o dinheiro que exportamos para o resto do mundo, e que assim paga as nossas dívidas) cifrou-se em 0,9% do PIB no ano terminado no segundo trimestre de 2016, mais 0,1% do que no trimestre anterior. Recorde-se que, há bem poucos anos, tínhamos de nos endividar ao estrangeiro em 11% do PIB por ano.
Há algumas semanas já o Banco de Portugal tinha divulgado que a nossa dívida externa (a posição de investimento internacional, mais exatamente) está a diminuir, embora esteja ainda acima dos 100% do PIB. Por isso, embora nem tudo esteja perfeito, lentamente, vamos no bom caminho, o que faz renascer em muita gente algo que há muito estava perdido: a esperança.