Tanto produtores como comerciantes mostram-se contra esta hipótese. “Um novo imposto significaria, em muitos casos, a falência e abandono de atividade, com graves consequências económicas e sociais, pondo mesmo em causa a sua competitividade e deitando por terra todo um grande esforço de procura de mercados externos alternativos”, explicam vários representantes da atividade vinícola.
Através de um comunicado sublinham as consequências que esta medida poderia ter no setor, que tem atualmente o estatuto de nono maior exportador de vinho a nível mundial: “Com um imposto adicional sobre os vinhos, assistiremos a um aumento dos preços e a uma inevitável quebra no seu consumo, que acentuará a atual tendência de redução do consumo verificada no mercado nacional, provocando consequências negativas em toda a cadeia de produção e afetando seriamente outros setores com ela relacionados".
A notícia de que o governo estuda esta possibilidade foi avançada pelo "Correio da Manhã". No entanto, fonte conhecedora do processo garante que não deve avançar.