Nos próximos dias 20, 21, 22 e 23 de outubro, Vilamoura volta a ser palco do mais importante torneio de golfe português.
Jogadores da Ryder Cup, vencedores de torneio do Grand Slam ou protagonistas nacionais foram chamados ao Oceânico Victoria Golf Course para a 10.ª edição do Portugal Masters. Thomas Pieters, que bateu os recordes de rookies na Ryder Cup, e o campeão do Portugal Masters do ano passado, Andy Sullivan, são os membros da seleção europeia da Ryder Cup que irão estar presentes em Vilamoura. A estes juntam-se nomes como os de Thomas Bjørn, Padraig Harrington e Paul Lawrie, que estiveram nos bastidores no Hazeltine National. Portugueses em prova A 10.ª edição do Portugal Masters foi esta terça-feira apresentada pelo European Tour e pelo Turismo de Portugal na ‘casa’ da Federação Portuguesa de Golfe, o Centro Nacional de Formação de Golfe do Jamor.
Cinco profissionais portugueses e dois amadores juntaram-se à elite do circuito europeu, em Vilamoura. Depois da garantia de Ricardo Melo Gouveia, o único jogador português membro do European Tour em 2016, foram esta terça-feira divulgados os nomes dos restantes golfistas portugueses profissionais: Tiago Cruz, João Carlota e Hugo Santos. Os amadores Tomás Silva e Pedro Lencart fecham o lote da participação portuguesa.
Os convites aos quatro profissionais foram atribuídos pela PGA de Portugal. O critério, explicou José Correia, foi simples: “os dois primeiros classificados do ranking da PGA de Portugal (tabela que integra torneios nacionais e internacionais) e os dois primeiros da Ordem de Mérito 1080 Produções (hierarquia que só contabiliza torneios nacionais)”.
Em relação aos lugares atribuídos pela Federação Portuguesa de Golfe a jogadores amadores, Nuno Campino, selecionador nacional, esclareceu que “este ano a FPG tem um ranking de seleções nacionais e é ele a ditar as convocações”.
Pedro Lencart e João Ramos irão participar pela primeira vez no Portugal Masters, enquanto Filipe Lima e Ricardo Santos avisaram que não estariam interessados na prova por, na mesma data, estarem a competir num torneio do Challenge Tour, na China. Santos e Lima estão determinados em acabar o ano no top-16 do ranking do Challenge Tour (a segunda divisão europeia), de modo a poderem subir em 2017 ao European Tour (primeira divisão).
“Regresso para ganhar” Quem o diz é o jogador belga Thomas Pieters, 15.º classificado na Corrida para o Dubai. Depois de ter alcançado o 6.ª lugar em 2015, o jogador não esconde que deseja a vitória. Diz que conhece bem o campo e por isso até é capaz de jogar em “piloto automático”. Regressa a uma das etapas favoritas do circuito profissional e, mesmo em competição, sente-se de férias. “Eu adoro simplesmente aquele lugar. Aprecio a vibração que se sente no ar, o campo é ótimo, o tempo é geralmente bom e a vila é mesmo agradável. Portanto, preenche muitos dos meus requisitos.”. Pela frente terá Andy Sullivan, atual campeão em título, que vem, como já admitiu, com o mesmo objetivo: ganhar.
Sullivan tentará no Algarve replicar a sua exibição fantástica do ano passado, quando estabeleceu um novo recorde no torneio, ao vencer com uma margem de 9 pancadas sobre o 2.º classificado.
Dez anos de sucesso O Portugal Masters tornou-se realidade em 2007, pretendendo cimentar-se no Algarve como um torneio de golfe de topo a nível profissional. Foi o resultado de uma ambição comum à Federação Portuguesa de Golfe, ao Turismo de Portugal e ao European Tour. As suas fundações residem na Taça do Mundo de Golfe/World Golf Championships de 2005, cujo impacto na economia local deixou marcas positivas. Dez anos depois, mais de 290 mil fãs de golfe visitaram o Algarve, com os espetadores oriundos do Reino Unido e Irlanda a ascenderem a 24% do impacto económico total. No último ano esse número aumentou para os 42%.
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