As tarifas de eletricidade vão subir 1,2% a partir de 1 de janeiro. Ainda assim, trata-se de um aumento inferior ao que foi levado a cabo este ano e está abaixo da inflação prevista. Feitas as contas, representa uma subida de 57 cêntimos numa fctura média mensal de 46,7 euros.
No entanto, esta subida aplica-se apenas aos clientes que não estão no mercado liberalizado, ou seja, aplica-se às tarifas transitórias, cujos consumidores ainda permanecem no mercado regulado.
"O setor mostra assim que se está na trajetória correta, a controlar a dívida tarifária sem necessidade de penalizar as famílias e a economia, indo, desta forma, ao encontro das preocupações dos portugueses", declara o governante.
O impacto deste quadro legislativo far-se-á sentir também ao nível da redução da dívida tarifária que registará o maior abatimento jamais verificado, no montante de 321 milhões de euros.
Em comunicado, Jorge Seguro Sanches destaca o "trabalho de introdução de rigor e transparência no setor da energia", realizado no último ano, que "permitiu alcançar esta performance tarifária, a mais baixa desde há dez anos e desde que existe mercado liberalizado".
O governante defende que "um reforço dos poderes da ERSE é assim uma necessidade evidente para um melhor funcionamento do mercado da energia em Portugal".