O banco espanhol Santander garante que tem “perspetivas muito favoráveis” para a operação que tem em Portugal, através do Santander Totta, e pretende crescer nesse mercado aproveitando a “debilidade” das restantes instituições financeiras que operam no mercado português.
Para o diretor-delegado do grupo, José Antonio Álvarez, o banco Santander Totta “é, de longe, a entidade mais solvente e importante” do sistema bancário português e “ao longo da crise manteve uma trajetória comercial muito positiva”, apesar de uma situação em que “o mercado português não cresce”, revelou o responsável durante a apresentação de resultados do grupo, em Madrid.
O grupo Santander teve lucros de 4606 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, em que já estão incluídos os 293 milhões que a instituição financeira em Portugal lucrou nesse mesmo período. Segundo o Santander, os melhores indicadores da atividade em Portugal foram: a margem bruta (917 milhões de euros, mais 31,5%); os custos de exploração (445 milhões de euros, mais 20,6%); e as dotações por insolvências (44 milhões de euros, menos 33,8%).
No relatório de contas, o banco realça que 56% dos resultados do grupo vêm da Europa (Reino Unido com 19%, Espanha com 14%; Santander Consumer Finance com 13%) e 44% das Américas (Brasil, 20%; México, 7%).
