O caso remonta ao ano de 2011, quando uma mulher entrou em trabalho de parto na casa de banho da escola onde dava aulas, dando à luz um feto sem qualquer tipo de malformações. Após cortar o cordão umbilical, a arguida colocou o bebé dentro de dois sacos de plástico, deixando-o na bagageira do carro durante dois dias.
O psiquiatra que acompanhou a professora de Oliveira do Bairro, João Alcafache Ferreira, disse esta quarta-feira no tribunal de Aveiro, que a arguida não apresenta qualquer tipo de sintoma psicótico e que não manifestou nenhum sinal de alerta, como problemas de personalidade.
O tribunal ouviu ainda a médica obstetra que acompanhou a arguida no hospital, após a mesma se ter deslocado às Urgências.
No ano de 2014, a arguida foi condenada a 13 anos e meio de prisão, por homicídio qualificado e profanação de cadáver. No entanto, o Supremo Tribunal de Justiça decidiu anular o acórdão de primeira instância por não ter ficado claro qual o motivo do crime.