O advogado e ex-deputado do PSD António Preto foi hoje absolvido no chamado ‘caso da mala’, que remonta a 2002, em que respondia pelos crimes de fraude fiscal qualificada e falsificação de documento. O Ministério Público já tinha pedido a absolvição nas alegações finais.
O coletivo de juízes condenou os dois restantes arguidos no processo por fraude fiscal, com pena suspensa.
O caso remonta a 2002, quando Preto se candidatou à distrital de Lisboa do PSD – eleições que viria a vencer – em substituição de Manuela Ferreira Leite.
Durante a campanha, o advogado recebeu cerca de 40 mil euros em notas, aparentemente utilizados para pagar as despesas de campanha, assim como quotas em atraso de militantes.
A acusação defendia que dinheiro vinha de dois empresários, na ocasião clientes de António Preto. O advogado disse sempre que aquelas verbas correspondiam a honorários pagos pelos serviços prestados na qualidade de advogado.
António Preto era próximo de Manuel Ferreira Leite, tendo sido eleito deputado quando esta disputou as legislativas de 2009, na qualidade de líder do PSD. António Preto já era arguido nessa ocasião, tendo acabado por suspender o mandato.
O advogado liderou ainda a distrital de Lisboa do PSD entre 2002 e 2004.