António Domingues está por um fio na Administração da Caixa Geral de Depósitos. Todos os novos administradores da CGD têm a demissão em cima da mesa, mas o Presidente da República e o Governo tentam segurar o plano A: esperar que o presidente do Conselho de Administração e restante equipa entreguem as declarações de rendimentos no Tribunal Constitucional e rezar – no fundo, é a única alternativa, já que cabe ao Tribunal Constitucional a última palavra – para que as declarações se mantenham longe dos olhares públicos.
O Ministério das Finanças desmentiu ontem formalmente a notícia do Negócios segundo a qual o Governo já trabalhava num plano B para substituir António Domingues: Paulo Macedo, o ex-ministro da Saúde e ex-diretor-geral dos Impostos, que tem boa imagem junto do PS. foi avançado como o nome mais consensual para a substituição de Domingues; Carlos Tavares e Nuno Amado também eram apontados como hipóteses. O tema mais tóxico que atinge o Governo está longe de estar encerrado.