Depois de uma reunião em que o líder de bancada do CDS, Nuno Magalhães, já admitia levar as propostas da Juventude Popular à discussão do Orçamento do Estado para 2017, os centristas acabaram mesmo por concretizar as ideias ‘da jota’.
Os jovens democratas-cristãos haviam elaborado um documento com um conjunto de medidas que visa combater o abandono escolar nas quais se destacava um sistema de crédito estudantil, em que o Estado concederia empréstimos e os estudantes pagariam de volta gradualmente e tendo em conta o salário conseguido ao ingressar no mercado de trabalho.
O CDS adotou também uma proposta da Juventude Popular que possibilita a dedução fiscal progressiva das propinas universitárias.
Ao i, o líder da Juventude Popular, Francisco Rodrigues dos Santos, afirmou: “é nesta relação construtiva que queremos afirmar a nossa relação com o Partido, na pessoa da sua Presidente, Assunção Cristas, e do seu líder parlamentar, Nuno Magalhães. Devemos procurar investir nesta vocação legislativa, provando que a JP tem as melhores respostas para os jovens portugueses”:
Sobre o facto de serem a uma juventude partidária sem representação parlamentar, Rodrigues dos Santos assume que “a Juventude Popular não vai, qual carpideira, sentar-se a chorar a sua ausência de um Deputado eleito pela sua estrutura. Muito pelo contrário: vai justificar que merece lá regressar na próxima legislatura, através do mérito dos seus dirigentes, da irreverência do seu trabalho e da eficácia social das suas propostas. No plano das jotas, estamos a liderar a oposição a este governo das esquerdas”.