Ao todo, este ano, são 11 novas estrelas, incluindo dois restaurantes que ganharam a segunda estrela Michelin, e mais sete que conquistam a primeira.
Em Vila Nova de Gaia, o restaurante The Yeatman, liderado pelo chefe Ricardo Costa, conquista a segunda estrela Michelin, depois de em 2012 ter ganho a primeira (em 2009). Ainda assim, esta é já a terceira que o chefe conquista, depois de já ter ganho uma no restaurante Largo do Paço e, depois, a primeira do The Yeatman, onde está desde 2010. O outro novo “duas estrelas” em Portugal fica na Madeira: Il Gallo D’Oro, chefiado pelo francês Benôit Sinthon, tinha conquistado a primeira em 2009 e chega à segunda, dizem os inspetores do Guia Michelin, pelas “notas autorais baseadas nas cozinhas clássica e internacional”. No caso do The Yeatman, o guia sublinha “a criatividade muito personalizada, construída a partir de empratamentos magníficos” por parte da equipa de Ricardo Costa.
Além destes, há mais sete restaurantes que se estreiam como estrelas do Guia Michelin. O chefe Henrique Sá Pessoa viu o seu restaurante Alma receber a muito esperada primeira estrela – para a qual contribuiu muito a sua mudança para um novo espaço no Chiado, a meio de 2015. Ainda em Lisboa, também o Loco, que o chefe Alexandre Silva abriu há menos de um ano, conquista a primeira estrela. Em Sintra, na Penha Longa, está o restaurante do espanhol Sergi Arola, também ele distinguido com uma estrela. A norte, na zona do Porto, estão dois novos restaurantes estrelados: a Casa de Chá da Boa Nova, do chefe Rui Paulo, instalado num edifício histórico desenhado por Siza Vieira em Leça da Palmeira; e o Antiqvvm, de Vítor Matos, tornando-se no segundo restaurante estrelado na cidade do Porto (junta-se a Pedro Lemos).
Além da segunda estrela de Il Gallo D’Oro, há mais boas notícias para a restauração na ilha da Madeira: o restaurante William recebeu a primeira estrela e o chefe alemão Joachim Koerperpassa a trabalhar em dois restaurantes em Portugal com a mesma distinção (o primeiro foi o Eleven). Outra das boas notícias foi a recuperação da estrela que o chefe Miguel Laffan tinha sido perdida no ano passado no L’And Vineyards, em Montemor-o-Novo.
Abaixo do anunciado Apesar de não ser o número de estrelas que se esperavam – já que Ángel Pardo, diretor de Relações Exteriores do Guia Michelin, tinha informado os jornalistas espanhóis, há um par de semanas, que Portugal iria duplicar as estrelas, de 17 para 34 estrelas – esta não deixa de ser uma bela conquista por parte da gastronomia portuguesa, que nunca tinha arrecadado tantas estrelas numa edição do Guia Michelin. Contas feitas, Portugal passa a ter cinco restaurantes com duas estrelas Michelin, e 16 com uma estrela – no total, 26 saborosas estrelas.
A cerimónia de ontem, em Girona, confirmou ainda a existência de mais um restaurante de três estrelas na Penísula Ibérica: o El Lasarte, em Barcelona, junta-se aos oito já existentes.