No entanto, ainda que se esteja a registar esta tendência de crescimento, os números continuam a estar muito longe do que já foram, por exemplo, em 2012: 81%.
As conclusões surgem de um estudo feito pelo Observador Cetelem, que analisou como tem sido o comportamento dos portugueses na época natalícia em relação aos hábitos de consumo.
“Entre os consumidores que utilizam o subsídio de Natal para comprar presentes, a maior parte (32%) tenciona gastar uma parte significativa do mesmo, enquanto 23% pensa gastar apenas uma pequena parte”, indica o estudo, que garante ainda que 8% diz que o valor não é suficiente para todas as compras.
De acordo com a análise, há ainda uma outra novidade que tem a ver com o facto de ter diminuído a percentagem de pessoas que dizem não receber subsídio. No ano passado, este valor era de 26%, tendo descido para 19% em 2016.
«Verifica-se que a generalidade dos portugueses se tem mostrado mais otimista nos últimos dois anos, com mais consumidores a afirmar que vão utilizar o subsídio de Natal para a compra de presentes. Esta tendência poderá representar um sinal positivo, na medida em que os portugueses sentem que podem voltar a direcionar este rendimento extra para essa finalidade, ao invés de o aproveitarem para a compra de outros bens de maior necessidade», refere Pedro Camarinha, diretor de distribuição do Cetelem.