Terá sido tudo isto que "ajudou os alunos a trabalhar de forma mais organizada", diz ao i o ex-governante lembrando que está "na altura" de introduzir metas curriculares "organizadas e exigentes" ou até mesmo provas externas "mais sistemáticas" para se conseguirem melhores resultados nas Ciências.
Segundo o estudo internacional, hoje divulgado, que avalia a aprendizagem dos alunos em termos de conteúdo e em raciocíno – o Trends in International Mathematics and Science Study (TIMSS) – Portugal regista uma subida "significativa" nos resultados a Matemática mas, em contrapartida, em Ciências o desempenho dos alunos do 4º ano caiu a pique, entre 2011 e 2015.
Na Matemática, Portugal ultrapassou a Finlândia e subiu para a 13ª posição, com uma classificação de 541 pontos, ficando bem acima da média da pontuação dos 56 países envolvidos (500 pontos). Mais nove pontos em relação aos resultados conseguidos em 2011, quando os alunos portugueses se situavam na 15ª posição, no estudo que é realizado a cada quatro anos.
A melhoria dos resultados acontece enquanto vigorava o programa de Matemática definido pelo ex-ministro da Educação, que gerou várias críticas dos pais e dos professores, e na mesma altura, eram aplicadas as provas nacionais aos alunos do 4º ano.
Já nas Ciências, os alunos portugueses sofreram uma queda da 19ª para a 32ª posição, entre 2011 e 2015. No ano passado os alunos que foram incluídos no estudo não ultrapassaram os 508 pontos. Menos 14 pontos face aos resultados de 2011.
Resultados que Nuno Crato diz serem "visíveis" lembrando que "o importante é que continuemos a progredir".