Todos os meses, as Finanças notificam Maria José, que morreu há quatro anos, que tem dívidas para regularizar e que corre o risco de ficar com bens penhorados.
De acordo com o Jornal de Notícias, os emails de notificação vão parar ao endereço eletrónico de um neto que costumava fazer o IRS da avó.
A Autoridade Tributária fala na "existência de dívidas relativamente reduzidas, resultantes do não pagamento dessas importâncias, dentro do prazo legal".
A família de Maria José estranhou a existência de dívidas e assim que recebeu o primeiro email dirigiu-se a um balcão das Finanças para tentar regularizar a situação.
O erro foi admitido com a promessa da devida correção, mas tal não aconteceu. Nem depois de novos alertas. A família acabou por desistir de tentar, e o neto continua a receber os emails mensais, uma recordação contínua da morte da avó.