Foram os telefonemas feitos a Pedro Dias por militares da GNR após os homicídios em Aguiar da Beira que o levaram a pôr-se em fuga. E isto porque só aí percebeu que nem todas as vítimas estavam mortas, como pensava.
Ao todo, segundo o SOL apurou, foram sete as chamadas feitas para o telemóvel do suposto homicida por elementos das várias patrulhas da GNR colocadas no terreno – registos que já foram integrados nos autos.
Os crimes em causa, recorde-se, foram cometidos pelas 2h30 da madrugada de 11 de outubro: um primeiro agente, Carlos Caetano, foi baleado mortalmente na cabeça, e depois o colega de brigada, António Ferreira, foi obrigado a colocar o colega na bagageira do carro da GNR e a acompanhar Pedro Dias – até o veículo se atolar num atalho a poucos quilómetros do local do crime.
A seguir, baleou o segundo militar na cabeça, fazendo depois o mesmo a um casal a quem roubou o automóvel na estrada que liga Aguiar da Beira a Viseu.
Tudo indica que Pedro Dias estava seguro de que as vítimas tinham morrido e que não deixara vestígios. Mas enganava-se: o segundo GNR baleado acabara por sobreviver, e, no bolso do primeiro, ficara a sua carta de condução.
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