A grande paixão na vida de Marc Ching é a organização para a qual trabalha, a Fundação Animal Hope & Wellness Foundation. Ching tem como principal motivação salvar o máximo número de cães que conseguir do comércio de carne e peles.
A tarefa acaba por não ser fácil como o próprio admite: "É muito perigoso, eu não recomendo. A minha primeira viagem foi uma missão de observação em Pequim, na China, para descobrir se eu poderia fazer o que estou a fazer atualmente. Tentei ir para um matadouro e acabei por ficar como refém. Não foi uma experiência boa.”
“Como não falo chinês tentei arranjar um tradutor, mas não consegui porque me disseram que era muito perigoso. Não desisti e acabei por ir sozinho. Recebi informações de uma fonte local enquanto estava a investigar o matadouro e vi um camião a aproximar-se do e começar a descarregar centenas de cães do seu camião.” Ching registou em fotografias todos os momentos que conseguiu e foi no momento em que tentou falar com o dono do matadouro que começaram os problemas.
"Rapidamente fui agarrado e atirado para o chão. Os meus braços estavam presos, então eu não consegui escapar", disse. "Um dos homens que trabalhava no matadouro pontapeou-me violentamente. Ainda assim consegui fugir."
Todos os anos na China, cerca de 10 milhões de cães são mortos, de acordo com a Humane Society International (HSI).