Leio na imprensa online que o governo se prepara para concessionar um total de 30 antigos quartéis, mosteiros, e conventos, a investidores nacionais e internacionais, para que estes os transformem em hotéis e restaurantes, dinamizando assim o setor turístico.
Com as concessões o Estado prevê arrecadar 150 milhões de euros, que é uma quantia importante, mas esse não é o ponto principal. A essência é a aposta num dos setores da economia mundial que cresce mais rapidamente: o turismo. Pense na sua rede de familiares, amigos e conhecidos: há muita gente que não gosta de viajar? Pouca ou nenhuma? Não se admire: viajar é uma das atividades mais apreciadas pelas pessoas.
Além disso Portugal tem um património edificado muito rico, não tem é receitas para o conservar todo. Desta forma, a ideia das concessões turísticas, para além das receitas financeiras imediatas e futuras, e dos empregos que gerará, tem essa vantagem adicional de ajudar à recuperação do nosso património edificado. Isto para não falar do nosso rico e diversificado património natural.
Por um conjunto de razões, 2016 vai ser o melhor ano de sempre para o turismo em Portugal. Todos nós queremos que continue a crescer, e para isso a nova gestão da TAP tem estado bem, abrindo novas rotas. Falta ainda um voo direto entre Portugal e a China, que está prometido para o próximo ano, e que não deve ter falta de procura, pelo turismo e também pelos negócios. De seguida, pode vir a Índia.