A canadiana DBRS, a única que mantém a dívida portuguesa num grau de investimento – BBB ‘low’ e com perspetiva estável – rvela a sua indicação a 21 de abril e depois a 20 de outubro.
A Moody´s será a primeira a pronunciar-se. Atualmente esta agência dá à República Portuguesa um rating de Ba1 com perspetiva estável e vai avaliar Portugal a 13 de janeiro. Para 5 de Maio e 1 de setembro estão previstas novas avaliações.
A Fitch – cuja nota está em BB+ e com perpetiva estável – pronuncia-se sobre País a 5 de fevereiro, 16 de junho e 15 de dezembro.
A terceira agência a pronunciar-se sobre Portugal no próximo ano será a Standard & Poor’s (S&P). Esta agência de notação financeira fixou o rating de Portugal em BB+ com perspetiva estável e a 17 de março fará a primeira avaliação de 2017 a Portugal. A revisão será a 15 de setembro.
A avaliação das agências define a capacidade de um país pagar a sua dívida e para o Banco Central Europeu continuar a comprar dívida pública em Portugal e a financiar a banca portuguesa, pelo menos uma destas quatro agências de ‘rating’ tem de atribuir uma notação de investimento ao país.
Cada agência tem uma taxonomia. Na escala da S&P e da Fitch a melhor classificação é AAA; a pior é D. Já na escala da Moody’s melhor classificação é Aaa; a pior é C. Notas acima de BBB- ou Baa3 dão grau de investimento. Abaixo desta nota o grau é de especulação.
Desde 2013 que as agências de rating divulgam no final de cada ano o calendário para o ano seguinte. A diretiva da Comissão Europeia determina que as atualizações dos ratings soberanos sejam publicadas a uma sexta-feira e apenas depois do fecho das bolsas, por forma a reduzir os riscos de volatilidade do mercado.