Coube à ministra da Presidência, em representação do governo, anunciar como iriam decorrer as cerimónias fúnebres de Mário Soares. A governante falava à porta do Ministério dos Negócios Estrangeiros, na noite fria de sábado, ao lado de José Manuel dos Santos, antigo assessor de Mário Soares, em representação da família, e representantes do Protocolo de Estado, após uma reunião de cerca de três horas.Dois dias de cerimónias No mesmo dia, a câmara ardente será instalada na Sala dos Azulejos do claustro do Mosteiro dos Jerónimos e estará aberta ao público até às 24h. Amanhã, a câmara ardente voltará a estar aberta ao público entre as 8h e as 11h. Às 13h iniciar-se-á uma Sessão Solene Evocativa de Homenagem ao histórico socialista no claustro do Mosteiro dos Jerónimos. Prevêem-se intervenções do Presidente da República, do presidente da Assembleia da República e, em princípio, da família do antigo líder do PS. Será ainda transmitida uma mensagem do primeiro-ministro, atualmente em visita de Estado à Índia.Apelo à participação “O governo apela a todos os cidadãos que participem nas cerimónias fúnebres de Estado, prestando homenagem a Mário Soares, grande figura da história portuguesa contemporânea, fundador do nosso regime democrático e símbolo da liberdade”, concluiu a ministra.Santos Silva regressa da ÍndiaQuem regressa a Portugal é o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva. O chefe da diplomacia portuguesa chega hoje a Lisboa, após vários chefes de Estado terem confirmado presença nas cerimónias fúnebres.Coube à ministra da Presidência, em representação do governo, anunciar como iriam decorrer as cerimónias fúnebres de Mário Soares. “O governo decretou três dias de luto nacional – 9, 10 e 11 de janeiro – pelo falecimento do antigo Presidente da República Mário Soares e determinou também cerimónias fúnebres de Estado”, afirmou Maria Manuel Leitão Marques.
A governante falava à porta do Ministério dos Negócios Estrangeiros, na noite fria de sábado, ao lado de José Manuel dos Santos, antigo assessor de Mário Soares, em representação da família, e representantes do Protocolo de Estado, após uma reunião de cerca de três horas.
Dois dias de cerimónias
As cerimónias terão lugar hoje, dia 9, e amanhã, dia 10. Esta segunda-feira, o cortejo fúnebre sairá da casa do antigo Presidente da República, no Campo Grande, pelas 11h, seguindo depois para a Câmara Municipal de Lisboa, onde deverá chegar por volta das 11h30, onde a urna será trasladada do carro fúnebre para o armão militar. Da Praça do Município partirá “em armão, com a escolta a cavalo da Guarda Nacional Republicana”, até ao Mosteiro dos Jerónimos, com chegada prevista para as 13h.
No mesmo dia, a câmara ardente será instalada na Sala dos Azulejos do claustro do Mosteiro dos Jerónimos e estará aberta ao público até às 24h.
Amanhã, a câmara ardente voltará a estar aberta ao público entre as 8h e as 11h. Às 13h iniciar-se-á uma Sessão Solene Evocativa de Homenagem ao histórico socialista no claustro do Mosteiro dos Jerónimos. Prevêem-se intervenções do Presidente da República, do presidente da Assembleia da República e, em princípio, da família do antigo líder do PS. Será ainda transmitida uma mensagem do primeiro-ministro, atualmente em visita de Estado à Índia.
Apelo à participação
No fim da homenagem, o cortejo fúnebre segue para o Cemitério dos Prazeres, com breves paragens no Paláciol de Belém, na Assembleia da República, na Fundação Mário Soares e na sede do PS. Tudo locais por onde Mário Soares passou ao longo da vida política. O funeral ocorrerá no cemitério – local onde está sepultada a mulher, Maria de Jesus Barroso – pelas 15h30 e e aí “terão lugar as honras fúnebres”.
“O governo apela a todos os cidadãos que participem nas cerimónias fúnebres de Estado, prestando homenagem a Mário Soares, grande figura da história portuguesa contemporânea, fundador do nosso regime democrático e símbolo da liberdade”, concluiu a ministra.
Santos Silva regressa da Índia
O primeiro-ministro não irá interromper a visita de Estado à Índia para participar nas cerimónias. António Costa garantiu à que “não foi uma decisão pessoal”, mas sim um dever. “Do ponto de vista pessoal queria estar onde todos os amigos do dr. Mário Soares querem estar, junto de si, a prestar a sua última homenagem. Mas os primeiros-ministros nem sempre podem fazer o que querem, devem sempre procurar fazer o que devem”, explicou o chefe do governo.
Quem regressa a Portugal é o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva. O chefe da diplomacia portuguesa chega hoje a Lisboa, após vários chefes de Estado terem confirmado presença nas cerimónias fúnebres.