Em entrevista ao ECO, o empresário admite que “a TAP tem-me tirado muito o sono. É verdade, mas no fundo não estou arrependido, e não estou arrependido porque gosto de fazer coisas, gosto de desafios e eu acho que a TAP para além de ser uma companhia que não é fácil, é uma companhia que tem muita coisa para fazer, há muito trabalho para ser feito e é isso também que me entusiasma. E se me pergunta se fosse hoje voltava a entrar na TAP? A resposta é sim eu voltava a entrar na TAP".
Acima de tudo, para Pedrosa, existe a questão da renegociação da dívida da companhia aérea, que tem vindo a complicar-se por causa dos problemas que têm afetado a banca portuguesa.
“O facto de a Caixa Geral de Depósitos, que era um dos bancos intervenientes, não ter conselho de administração fez com que houvesse aqui algum atraso, o Novo Banco também mudou o conselho de administração, tudo isto atrasou um pouco e, se calhar, da nossa parte também não atacamos logo com tanta rapidez as reuniões como seria necessário”, explicou.
De acordo com o empresário, que através do consórcio detém 61% do capital da TAP, o montante em reestruturação da dívida é 120 milhões de euros, de um total de 800 milhões.