A paralisação pretende reivindicar a admissão de novos profissionais e exigir a criação de carreiras e a aplicação das 35 horas semanais a todos os funcionários do setor.
A greve foi convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais e tem ainda como objetivo reclamar que terminem os cortes nos pagamentos da horas de qualidade e de trabalho suplementar.
Um dos motivos principais da greve está centrado na criação da carreira de técnico auxiliar de saúde, que pretende ainda a revisão e a valorização das carreiras de técnicos de diagnóstico e terapêutica e a garantia de que a carreira de técnico de emergência pré-hospitalar tem de imediato a respetiva revalorização salarial.
No seguimento da greve, também é reivindicado o pagamento do abono para falhas e a aplicação do vínculo público de nomeação a todos os trabalhadores do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
A Federação estima que estejam em falta cerca de seis mil funcionários auxiliares e administrativos.
De acordo com o dirigente da Federação, Luís Pesca, em declarações à Agência Lusa, esta é uma greve destinada a todos os trabalhadores da saúde que não sejam médicos ou enfermeiros, apesar de estes profissionais poderem aderir, caso entendam fazê-lo.