O grupo Bankinter registou um lucro de 490,1 milhões de euros e 2016. Antes dos impostos, os resultados foram de 676,7 milhões de euros, o que representa crescimentos em relação ao ano transato de 30,4% e de 30,1%, respetivamente.
Estes resultados incluem dados da operação do Bankinter em Portugal, depois de concluída no passado dia 1 de abril a aquisição de negócios do Barclays. Sem considerar esta operação os resultados líquidos seriam de 426,5 milhões de euros, mais 13,4% em relação ao ano anterior e os resultados antes de impostos seriam de 588,8 milhões de euros, mais 13,2%.
A rentabilidade sobre o capital investido, ROE, sem contar com a operação portuguesa, situa-se nos 10,9%.
A taxa de incumprimento reduz para 4,01%, face a 4,13% de há um ano, isso incluindo os valores de incumprimento do negócio português, superiores aos do Grupo em termos relativos. Excluindo os valores de Portugal, o incumprimento situa-se nos 3,56%, um rácio que é menos que metade da média do sector em Espanha.
No que se refere à solvência, o Bankinter fecha o ano com um rácio de capital CET1 fully loaded de 11,2%, e de 11,77% em CET1 phased-in, muito acima das exigências do BCE aplicáveis em 2017 para o Bankinter, depois do exercício de revisão e avaliação do supervisor (SREP) e que se situa nos 6,5%, as mais baixas da banca em Espanha.
Paralelamente, o banco melhorou a sua estrutura de financiamento, com um rácio de depósitos sobre créditos de 90,4%, em relação aos 83,5% de há um ano; e com um gap de liquidez de 5.400 milhões de euros, menos 3.100 milhões de euros que no final de 2015.
Os vencimentos de emissões obrigacionistas pendentes até 2019 totalizam 2.600 milhões de euros, para os quais o banco dispõe de ativos líquidos no valor de 10.000 milhões e uma capacidade de emissão de obrigações no valor de 6.700 milhões.