"Não quero dividir a Roménia”, disse o primeiro-ministro Sorin Grindeanu, que anunciou ao país que a lei que despenalizaria a corrupção será revogada hoje.
A lei teria beneficiado, entre outras figuras, o líder social-democrata Liviu Dragnea, acusado de defraudar o Estado em cerca de 24 mil euros. O pretexto seria a necessidade de diminuir a população prisional, a lei incluía crimes de corrupção, e teria reduzido ou anulado sentenças para pessoas idosas ou com doenças terminais, independentemente do ilícito em causa.
O decreto entraria em vigor a partir do dia 10 de fevereiro, porém centenas de milhares de romenos sairam às ruas durante cinco dias, fazendo que o país relembrasse as multidões presentes aquando do fim do regime comunista em 1989. Bruxelas reagiu criticando o retrocesso no combate à corrupção naquele que é um dos membros mais pobres da União Europeia. A Comissão chegou mesmo a advertir para a possibilidade de um corte nos fundos europeus. Enquanto isso, Klaus Iohannis, Presidente da Roménia assegurou que iria pedir a Ao mesmo tempo, em Bucareste, o Presidente Klaus Iohannis, do campo político adversário a avaliação da constitucionalidade do documento.
Na passada quinta-feira, segundo a BBC, Florin Jianu, na altura ministro do Comércio, abandonou o seu lugar no governo afirmando: "Fi-lo pelo meu filho. Como iria olhá-lo nos olhos?"