Marco Silva foi o primeiro dos visados a entrar em campo. Depois do empate, na passada jornada, frente ao Manchester United, em Old Trafford, a missão do Hull City continuou a ser a mesma: garantir pontos de modo a fugir dos lugares que convidam à despromoção.
Ajornada, essa, não era fácil. Do outro lado o Liverpool, de Jurgen Kloop, não pretendia continuar a desperdiçar pontos (depois dos desaires diante Bournemouth, Burnley, Sunderland, Swansea) para continuar instalado no pódio da Premier League.
A surpresa chegou pouco antes do intervalo. N’Diaye deu vantagem ao Hull e Niasse aos 84’, aproveitou uma distração na área de Mignolet, para consolidar o triunfo. O Hull cumpriu a missão e arrecadou três pontos que colocam a equipa do técnico português no 18.º posto da tabela (a uma posição de se livrar da zona de despromoção!). Os tigres estão diferentes desde que Marco Silva aterrou em solo inglês e, por isso, já lhe chamam ‘Special Two’.
Jesus e a goleada de dez minutos O City, de Guardiola, entrou em ação com motivação extra. As derrotas do Liverpool e do Arsenal (contra o líder isolado do campeonato inglês, Chelsea) permitiriam, em caso de vitória, a subida ao terceiro lugar, mas nem esse fator livrou o City de um susto, remendado apenas no fim da partida. O jogo começou da melhor maneira com um golo de Gabriel Jesus, o novo menino de ouro dos citizens, aos 11 minutos. O Swansea acordou na segunda parte e encontrou a igualdade a nove minutos do tempo regulamentar. Valeu, novamente, Jesus aos 90 minutos recuperar a igualdade. Desde que chegou ao City, em janeiro, o jogador brasileiro assinou três golos.
O conjunto de Guardiola é terceiro classificado (a um ponto do Tottenham e dez de Antonio Conte).
O United foi o último a entrar em campo. Foi no reduto do atual campeão inglês, Leicester City que os homens comandados por José Mourinho voltaram às vitórias. Exibição de sonho e uma vitória folgada do United (0-3). Os golos foram apontados num espaço de dez minutos (intervalo à parte), por Mkhitaryan (41’), Ibrahimovic (44’) e Mata (fechou aos 49’). Oportunidades para o United ampliar a vantagem não faltaram, situação que evidencia cada vez mais a crise no plantel de Claudio Ranieri… O United mantém a 6.º posição e o campeão inglês continua no fundo da tabela (16.º).