Com a assinatura deste memorando de entendimento, a concessionária ANA passa a ter seis meses para apresentar ao governo "uma proposta para a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa".
Ainda que muitos sejam contra esta solução, António Costa sublinha que falamos de uma solução que tem de servir uma região. Segundo o primeiro-ministro, não pode haver divisão entre o que é servir Lisboa e o que é servir o Montijo.
Depois de anos de estudos, Costa diz que chega de estudos. "Hoje temos de decidir o que temos hoje para decidir", garante, sublinhado que já passou anos a ler os estudos que foram feitos.
De acordo com o Governo, foram desencadeadas, em 2016, várias iniciativas com vista a uma decisão tecnicamente sustentada. "A avaliação realizada a partir destes estudos baseou-se em vários critérios, sendo os principais os custos e o tempo de construção, a operacionalidade conjunta e a simultânea com o Aeroporto Humberto Delgado e as acessibilidades".
A verdade é que, de acordo com o Governo, as obras têm de avançar dentro de dois anos.
Por explicar fica o que irá acontecer a toda a operação da Força Aérea, sendo que está prometido um estudo sobre os impactos já no final de abril.