Vários estudos realizados em crianças de famílias com elevado risco de autismo indicam que as características de défice social associadas à PEA surgem na última parte do primeiro e do segundo ano de vida.
Estas conclusões sugerem que providenciar imagens do cérebro de crianças com risco de autismo, possam identificar mais cedo alterações do volume do cérebro, que ocorrem antes do diagnóstico da doença.
O estudo avaliou imagens neurológicas de 106 crianças com elevado risco familiar de PEA e 42 de baixo risco e identificou uma híper-expansão da superfície cortical entre os seis e os 12 meses de idade que precede um aumento do volume do cérebro observado entre os 12 e os 24 meses em 12 crianças de elevado risco que foram diagnosticadas com autismo aos 24 meses.
A descoberta demonstra que as alterações precoces do cérebro ocorrem durante o período em que os comportamentos autistas começam a aparecer.