No mês de janeiro, foram efetuadas 127.158 chamadas de socorro para o Instituto Nacional de Emergência Médica, das quais 9705 ficaram perdidas, devido à demora do tempo de atendimento.
Pelo sistema de “chamada de volta”, os técnicos do Centro de Orientação dos Doentes Urgentes recuperaram 4195 chamadas, menos de metade das que foram perdidas.
No entanto, chamadas que não foram atendidas foram 5511. De acordo com a assessoria do INEM, em declarações ao Correio da Manhã, a maior parte das chamadas são desligadas ao fim de poucos segundos de espera, devido ao “fator ansiedade”, voltando a pessoa que precisa de ajuda a ligar de volta.
O presidente do INEM, Luís Meira, reconheceu esta quarta-feira no Parlamento, que houve um aumento dos tempos de atendimento. O tempo médio de atendimento passou a 14 segundos, em 2014, para os 17 segundos, em 2015, 18 segundos em 2016.
No dia 1 de janeiro, chegaram a ser registados 167 segundos para o atendimento, 81 segundos no dia 5 e 46 no dia 9.