Autor do incêndio em Camacha condenado a três anos de prisão

Homem já era reincidente neste tipo de crimes e apresenta sintomas de piromania

O incendiário que ateou o fogo florestal na Camacha, na Madeira, em agosto de 2016, foi condenado a três anos de prisão efetiva.

Em tribunal, o servente de pedreiro afirmou estar arrependido e alegou estar alcoolizado, admitindo ter bebido dois litros de vinho antes de ter provocado o incêndio com um isqueiro.

“O tribunal entendeu condenar a uma pena de três anos de prisão, que, tendo em conta os antecedentes criminais, não pode ser suspensa, é efetiva”, afirmou o juiz presidente do coletivo, Filipe Câmara, fazendo referência ao facto de o homem ser reincidente neste tipo de crime.

Já o advogado de Defesa, Ricardo Gouveia, considerou que a pena era “excessiva”, e afirmou que existiam “motivos” par a aplicação de uma pena menor ou “até mesmo uma pena não privativa da liberdade".

Ricardo Gouveia referiu ainda que o arguido precisava de “ajuda psiquiátrica”, pois apresenta sintomas de piromania.