A conhecida empresa sueca distribuiu um catálogo em Israel em que retirou as fotografias de mulheres e raparigas, para a publicação poder circular nas comunidades judaicas ultraortodoxas.
O catálogo, que ganhou o cognome de ‘Catálogo kosher’, é um expediente para atrair mais público para as três lojas que a empresa nórdica tem no país.
As críticas chegaram não tardaram e a Ikea já admitiu que o catálogo tinha sido um “erro”, justificando que a decisão de não usar imagens femininas nos vários cenários de família, comuns nos catálogo da marca sueca, não partiu da sede e que essa escolha foi feita localmente.
“É compreensível que as pessoas tenham ficado incomodadas com a situação e consideramos que a publicação não corresponde àquilo que a Ikea defende. Pedimos desculpa por isso”, lê-se no comunicado assinado pelo responsável da empresa em Israel, citado pelo Times of Israel.
De sublinhar que a comunidade judia ultra-ortodoxa, a quem o catálogo era dirigido, representa apenas cerca de 11% da população israelita.