Só no primeiro mês do ano os bancos chineses concederam 2,03 biliões de yuans (278,2 mil milhões de euros) em novos empréstimos. O incentivo ao crédito gerou uma dívida elevada, com o endividamento chinês a ultrapassar os 270% do Produto Interno Bruto (PIB) no final de 2016.
Por seu lado, a economia chinesa cresceu 6,7% no ano passado, num ritmo suportado pelo aumento da construção e dos gastos públicos em infra-estrutura.
Também o Banco do Povo Chinês (banco central) ajudou contribuir para a subida do crédito com vários cortes nos juros. O maior crédito disponível provocou uma forte subida do preço do imobiliário.
O empréstimo para compra de habitação atingiu um terço do crédito concedido pelos bancos chineses em janeiro. Em 2016, o preço médio por metro quadrado subiu 14% em Pequim, 38% em Nanjing e 49% em Shenzhen.