“Salientamos a ameaça do populismo nas escolhas políticas nas próximas eleições europeias, o eventual impacto de medidas protecionistas da nova administração norte-americana no comércio global e as incertezas no Reino Unido e na União Europeia em função das negociações do Brexit”, disse o presidente do grupo em comunicado enviado à bolsa de Hong Kong.
Douglas Flint revelou que ainda que o banco procura um entendimento globval sobre as regras do sistema financeiro para evitar uma “possível fragmentação da arquitetura regulatória global numa altura em que a nova administração norte-americana reconsidera a sua participação nas instâncias de regulação internacional.
O grupo HSBC acrescentou que uma mudança na posição dos EUA sobre o comércio global poderia prejudicar seus negócios e sobre o impacto do Brexit Flint diz que os os atuais planos de contingência “sugerem que podemos ter de deslocar cerca de mil posições de Londres para Paris progressivamente, ao longo dos próximos dois anos, dependendo de como as negociações se desenvolvem”.
O HSBC sofreu uma grande reestruturação desde 2011, cortando os custos anuais em 4,7 mil milhões euros, eliminando 50 mil empregos em todo o mundo, concentrando-se mais na Ásia.