O secretário-geral das Nações Unidas, aproveitou a sua intervenção hoje, durante a sessão de abertura da 34.ª edição do Conselho dos Direitos Humanos, em Genebra, para alertar para a necessidade de proteger os direitos das mulheres e crianças, mas também dos refugiados e migrantes, das minorias e de todos os que defendem os diretos humanos, entre os quais os jornalistas.
O português vê o desrespeito pelos direitos humanos como “uma doença, que se está a disseminar” pelos quatro cantos do mundo e entende que entidades como o Conselho dos Direitos Humanos devem “fazer parte da cura”, que defende ser “uma prioridade”.
“O nosso mundo está a tornar-se mais perigoso, menos previsível, mais caótico. Multiplicam-se novos conflitos, os antigos nunca desaparecem, e ambos estão mais relacionados com a ameaça de terrorismo global e extremismo violento”, sublinhou António Guterres durante a sua intervenção.
Para responder a estes problemas, o secretário-geral das Nações Unidas defendeu “a prevenção” como prioridade. É necessário “atacar as causas dos conflitos e reagir mais atempada e eficazmente na resposta às preocupações com os direitos humanos”