Na passada sexta-feira, Donald Trump impediu oito meios de comunicação de participarem numa conferência de imprensa informal no gabinete do secretário de Imprensa, Sean Spicer. Tudo isto aconteceu porque esses mesmos meios de comunicação, como a CNN e o New York Times, nas últimas semanas, têm publicado notícias, supostamente prejudiciais para o novo governo. Por outro lado, foi dado o acesso aos órgãos de comunicação “favoritos” do Presidente dos EUA, como o ultra-conservador portal Breitbart.
Posto isto, foi feita uma campanha, por parte do New York Times, durante a cerimónia de entrega dos Óscares.
Jimmy Kimmel, o anfitrião da 89º gala dos Óscares, não resistiu e não poupou os comentários acerca de Donald Trump. Para justificar o comportamento, Kimmel relembrou alguns dos nomeados que as piadas sobre toda a situação eram sempre uma boa ideia.
O jornal americano realizou um anúncio – “The Truth” (30s) – que passou durante a gala de entrega de prémios dos Óscares e este foi o primeiro anúncio que o jornal passou desde 2010.
O anúncio em si, está repleto de mensagens contraditórias e o próprio conclui, que “a verdade é agora mais importante do que nunca”.
Arthur Sulzberger Jr, editor do New York Times, avançou, em comunicado, que “num mundo onde existe tanta incerteza acerca do que é real e o que são notícias falsas, nós continuamos, firmemente, à procura da verdade”.
For first time the failing @nytimes will take an ad (a bad one) to help save its failing reputation. Try reporting accurately & fairly!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) February 26, 2017