As prisões portuguesas vão receber novas instruções para lidar com casos de fuga como o que aconteceu em fevereiro no estabelecimento prisional de Caxias. Segundo o “Diário de Notícias”, o manual de instruções começará com uma ordem de serviço que chega hoje às cadeias. Apesar de casos de fuga das prisões não serem inéditos, só agora vai ser definido quem tem a responsabilidade de comunicar este tipo de incidentes e a que entidades.
Celso Manata, diretor-geral dos serviços prisionais, adiantou ao “DN” que o primeiro passo no reforço dos procedimentos será clarificar que o responsável por comunicar a fuga é o efetivo mais graduado que estiver, no momento da evasão, ao serviço. “Não tem de ser o chefe ou o diretor. Pode ser um guarda principal que esteja como graduado de dia”, explicou o dirigente.
As prisões devem também passar a ter uma lista de contactos obrigatórios nestas circunstâncias, nomeadamente na PSP, GNR, SEF e PJ.
Recorde-se que, na fuga de Caxias, os guardas ligaram para o 112. “Não foi totalmente descabido acionarem o 112 no domingo da fuga de Caxias porque a polícia do bairro, no caso de Lisboa, ativa-se pelo 112. Mas foi insuficiente”, admite o mesmo responsável.
Um dos três reclusos que escapou à segurança de Caxias continua a monte.