Com a aquisição da Opel, que opera com o nome Vauxhall no Reino Unido, o grupo PSA ultrapassa a também francesa Renault e torna-se o segundo maior construtor automóvel europeu – com uma quota de 17% -, atrás da alemã Volkswagen.
O negócio inclui seis fábricas de montagem e cinco de componentes e perto de 40 mil trabalhadores. “Toda a gente terá a oportunidade de atingir critérios de referência em termos de eficácia e se progredirmos para esta referência não será necessário fechar fábricas", disse o presidente do grupo PSA.
"Estamos confiantes que o 'turnaround' da Opel/Vauxhall vai acelerar significativamente com o nosso apoio, respeitando os compromissos feitos pela GM aos empregados da Opel/Vauxhall," acrescentou Carlos Tavares.
Por seu lado, a CEO da GM disse que “este novo capítulo coloca a Opel e a Vauxhall numa posição ainda mais forte no longo prazo”. Mary Barra acrescentou que a GM quer “participar no sucesso e na forte criação de valor potencial da PSA através do nosso interesse económico e da colaboração em atuais e futuros projetos”.
A divisão europeia da GM está em défice crónico, tendo perdido 242 milhões de euros no ano passado. Desde 2000 que as perdas ultrapassam os 14 mil milhões de euros.