O governo português e a easyJet têm discutido desde 2016, para registar a companhia aérea low cost em Portugal, de forma a que esta possa continuar a operar entre os estados da União Europeia.
A companhia aérea tem de pedir um Certificado de Operação Aérea (COA), até ao final do mês de maio. Caso esta data não seja cumprida, a empresa poderá por em risco a possibilidade de continuar a trabalhar na União Europeia, devido às implicações do Brexit.
No entanto, apesar da empresa britânica ter 40% de capital cipriota, o que lhe permite cumprir as regras europeias de aviação.
A easyJet, que já tem o Certificado no Reino Unido e na Suíça, irá ter de epdir uma terceira licença de operação aérea para a União Europeia.
Segundo avança o Diário de Notícias, a empresa está indecisa entre Portugal e Áustria. Se o nosso país for o escolhido, a easyJet terá uma marca portuguesa, base e registo de frota em Portugal.
Nesse caso, os aviões irão ter uma imagem da bandeira nacional e as taxas que a empresa paga em Portugal serão também alteradas.
A CEO da empresa, Carolyn McCall, avançou que “a empresa não se pode dar ao luxo de esperar para ver o que acontece com o Brexit”, mas confirmou que não vão haver despedimentos.