A lei, proposta no orçamento do país para 2017, tem como objetivo fazer concorrência a países como Espanha e Reino Unido, que conseguiram atrair futebolistas e artistas. A comunicação social transalpina noticia que há quase 1000 pessoas com potencial interesse imediato na iniciativa.
Para efeitos fiscais, uma pessoa é considerada italiana se estiver no país 183 dias, ou seja, seis meses. Quem quiser beneficiar do imposto terá de ser residente no estrangeiro durante pelo menos nove dos últimos 10 anos e ter rendimentos suficientes para que um imposto de 100 mil euros seja visto como um bom negócio.
As autoridades fiscais italianas prevêem uma renovação anual e de forma automática do imposto, até um máximo de 15 anos e também uma cláusula que permite fixar também residência fiscal para outros membros da família. O suplemento do imposto é 25 mil euros por pessoa.
Esta proposta fiscal é uma reviravolta para a Itália, que em 2007 processou o campeão mundial de motociclismo por evasão. O argumento de Valentino Rossi que a sua residência era Londres foi rejeitado.
O piloto italiano acabou por chegar a um acordo em 2008 e pagar 19 milhões de euros de impostos.