A Maria tem um ano e foi diagnosticada com uma leucemia rara. Desde o final de dezembro que está à espera de encontrar um dador compatível para transplante de medula. Os pais lançaram um apelo nas redes sociais para levar mais pessoas a inscreverem-se como dadores. Gostava de ajudar?
Pode saber mais sobre esta família na página do Facebook Salvar a Vida da Maria. Para este sábado estão agendadas iniciativas no Centro Hospitalar Médio Tejo (Tomar), na Junta de Freguesia de Forte da Casa e na sede da Associação de Dadores de Sangue do Concelho de Aveiro – ADASCA, em Aveiro.
Pode inscrever-se no Registo Nacional de Dadores Voluntários de Medula Óssea através das brigadas móveis do Instituto Português do Sangue e da Transplantação ou nos Centros de Sangue e da Transplantação de Lisboa (Hospital Pulido Valente e Av. Do Brasil), Coimbra (Pavilhão Maria Fernanda) e Porto (Rua de Bolama). Consulte as moradas nesta página.
Para ser dador tem de ter mais de 18 anos e menos de 45, altura mínima de 1,50m e peso superior a 50kg. Além disso, tem de ser uma pessoa saudável. Para se inscrever como dador precisará de preencher um impresso e recolher uma amostra de sangue. Não necessita de ir em jejum e é necessário levar BI ou Cartão do Cidadão. Alguns locais estão abertos ao sábado. A inscrição só é feita uma vez e é válida até aos 55 anos. Se for compatível com a Maria ou qualquer doente à espera, em Portugal ou no estrangeiro, será chamado.
Atualmente a transplantação de medula óssea é uma prática corrente mas só cerca de 25% dos doentes têm um dador familiar compatível, revela o Instituto Português do Sangue e da Transplantação. Restam assim os outros 75% que têm de recorrer a dadores não aparentados. Nos últimos anos, a hipótese de transplantação de medula óssea com dadores não aparentados aumentou a taxa de sobrevivência dos doentes de 30% para 80%.
Em Portugal fazem-se todos os anos cerca de 80 transplantes de medula óssea de dadores não relacionados com os doentes, algumas dezenas a crianças.