O algarvio de 20 anos, que está na sua época de “Junior”, venceu pela segunda vez em três anos o Skyhawk Invitational, ou seja, o torneio da casa, fazendo a “dobradinha”, uma vez que a sua equipa também ganhou o troféu coletivo.
Tratou-se de um título arrancado a ferros, ou, melhor dizendo, a “putter”, uma vez que foi um «putt de 15 metros para birdie, a descer, para ganhar, no segundo buraco de play-off», que lhe permitiu derrotar Larken Whittemore e Ben Dulin.
Terá sido o melhor putt da sua ainda curta carreira? «Sim, foi um bom putt, especialmente porque este é o nosso torneio e estava a jogar em casa, com toda a equipa a ver», disse ao Gabinete de Imprensa da FPG.
Os três jogadores tinham empatado aos 36 buracos regulamentares com 146 pancadas, 2 acima do Par do Callaway Gardens Golf Course, em Pine Mountain, Oliveira com voltas de 72 e 74, Dulin com 75 e 71, e Whittemore com 72 e 74.
«Joguei bem, dadas as condições que enfrentámos. No primeiro dia choveu durante praticamente toda a volta e no segundo dia estava frio, com 7 graus centígrados e muito vento», explicou o jogador que no ano passado fez parte da seleção nacional amadora da Federação Portuguesa de Golfe na Taça Manuel Agrellos e no Europeu Amador, e que em Portugal representa o Clube de Golfe de Vilamoura.
Na classificação por equipas, os Skyhawks da Point University somaram 599 pancadas, 21 acima do Par (301+298), deixando em 2º a Reinhardt University (+26).
O português João Pinto Basto, que já está na sua época de “Sophomore”, contribuiu para o triunfo da equipa com um 19º lugar empatado na classificação individual, ao totalizar 154 (76+78), +10.
Entre 92 participantes, houve mais um português bem classificado, João Magalhães, no grupo dos 22º classificados, com 155 (79+76), +11, embora no seu caso os seus resultados individuais não tenham sido contabilizados na classificação coletiva.
Mas voltando a Francisco Oliveira, tratou-se do seu quarto torneio ganho nos Estados Unidos, depois da primeira edição deste mesmo evento em 2015, do Athletics Conference Fall Championship, no Kentucky, e do Athletics Conference Spring Championship, na Geórgia, ambos em 2016.
A vitória no play-off foi importante, porque no final do ano passado tinha perdido o Cougar Invitational num incrível play-off de nove buracos. Por outro lado, como o próprio explicou à FPG, mostrou-lhe que está adaptado ao novo equipamento que adotou em janeiro:
«Desde a Taça Manuel Agrellos (em dezembro) mudei o meu saco todo e de início foi difícil habituar-me aos tacos, principalmente às madeiras. No primeiro torneio que joguei há três semanas estive longe do meu melhor (19º empatado, com 152, +8, e voltas de 80 e 72). Por isso, decidi voltar para o meu “driver” anterior e desde aí estou a jogar muito melhor».